Como você se sente ao se deparar com essa pergunta? Desde o nascimento, somos cercados por um ambiente que nos molda de diversas formas. Esse ambiente é quem somos? Crescemos e nos inserimos em espaços onde interagimos com outras pessoas, absorvendo culturas e valores. Alguns se sentem pertencentes a esses grupos, outros nem tanto. Seríamos nós esses grupos?
Mais adiante, nos deparamos com a necessidade de nos profissionalizarmos. Tornamo-nos nossa profissão, nosso trabalho, a soma de nossos rendimentos, ou o adulto responsável que aparentamos ser?
Somos nossos relacionamentos, nossa família? E quando temos filhos, a identidade se transforma: somos nós mesmos ou somos eles? Quem somos enquanto essa dinâmica se repete ao longo das gerações?
Quando perdemos todas essas referências, o que resta? Seríamos apenas parte de um todo? Uma somatória de tudo o que vivemos, ora moldados pelo outro, ora pelas escolhas que fizemos?
E agora, quem somos? Continuamos sendo, permanecemos nós mesmos? Talvez sejamos apenas aquilo que conseguimos ser, ou quem nos permitimos ser.
Esse processo de questionamento sobre a identidade é constante e fundamental. É um convite para nos compreendermos em nossa singularidade e complexidade, reconhecendo que o “eu” não é fixo, mas algo em movimento, em construção.
No fim, talvez sejamos um mosaico em constante transformação, onde cada peça representa uma experiência, uma relação ou uma escolha. Permitir-se questionar e aceitar essa dinâmica é o que nos aproxima de quem realmente somos: um ser em construção, único em sua essência e história.
Marina Favero
Psicóloga / CRP 06/164524
Uma resposta
Qdo novos achamos q sabemos tudo, até encontrar alguém e nos fazer amadurecer na marra por ser inexperiente. Algumas x nos damos mal pela má escolha…vem a raiva, o medo de seguir a vida só, a tristeza, a mágoa, só q com o tempo vem o perdão, a clareza, o amadurecimento e assim adquirimos experiências. Tentamos nos encontrar em alguma profissão, mas muitas x deixamos de lado por não poder fazê-lo naquele momento…pelos filhos (cuidar deles), vivemos pra eles até um determinado tempo…muitas x ficamos frustradas por não conseguirmos fazer algo profissionalmente por falta de oportunidades e vamos levando a vida como dá…nos acomodamos, por causa da correria, desânimo…o tempo q passou rápido e vc se viu velha e sem paciência pra realizar o q vc almeja…alguns vivem pelo outro e se deixa esquecido…só deixando a vida passar. Ultimamente estou assim. Trabalhando pra não faltar nada, conseguir pagar minhas coisas, cuidar da minha pequena e viver em harmonia com minha família. Vivendo um dia de cada vez.❤️