Todos nós ficamos doentes, o estado de saúde e doença é instável conforme passa por mudanças constantemente. Afinal, por que ficamos doentes?
Não é de hoje que sabemos que mente e corpo estão conectados, porém muitas pessoas encontram dificuldades em relacionar uma emoção com algum sintoma apresentado no corpo. Por exemplo, aquela dor de cabeça após um assunto mal resolvido, ou aquela dor de estômago depois de uma situação de estresse importante.
A linguagem dos sintomas é a mais falada de todas, quando estamos adoecidos o nosso corpo está fazendo uma comunicação e uma tentativa de reorganização, sendo uma oportunidade para ouvirmos sua mensagem e nos reconectarmos com nós mesmos.
O corpo é o mais confiável e honesto de todos os mestres, nos revelando e instruindo. O que precisamos aprender é questioná-lo, escutá-lo e entrar em contato com nosso médico interior, capaz de nos trazer a cura e a ressignificação do sintoma.
Perguntas como “Para que este adoecimento? Quais emoções estou vivenciando? Qual a fase da minha vida? Quais os limites que estes sintomas me provocam? Que parte do meu corpo é atingida? Qual a função desse órgão?”, podem ampliar e nos aproximar de nossos sintomas, favorecendo nosso desenvolvimento e crescimento.
“Diante da doença deveríamos aprender a ser-lhe gratos, caso contrário, teremos um desencontro com ela e perdido a oportunidade de conhecer quem somos. Não é ela que é curada, mas ela que nos cura. A pessoa está doente e a doença é uma tentativa da natureza de curá-la.” (Jung, Civilização em transição)
Texto de: Psicóloga Jéssica Bianchi – CRP 06/129391
Referência: “A doença como símbolo” de Rudger Dahle