A ansiedade na adolescência pode se transformar em um problema sério, pois prejudica o desenvolvimento e dificulta tarefas simples do cotidiano.
Segundo pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Medicina da USP, entre 10% e 20% das crianças e dos adolescentes já sofrem de ansiedade.
A dificuldade para prestar atenção na aula é um indicativo de que seu filho pode estar sofrendo com a ansiedade, isso pode ser notado pela queda das notas e por uma irritação com assuntos relacionados ao estudo.
O desconforto em situações sociais é uma das demonstrações mais comuns. Nela, o jovem demonstra desconforto, suor, gagueira e náusea quando necessita passar por um momento de interação social.
Ações repetitivas como mudar constantemente um objeto de lugar ou lavar as mãos em excesso, podem ser um sinal de que ele está desenvolvendo o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Este também é um tipo de ansiedade e deve ser notado pelos responsáveis.
Os dois casos dificultam a rotina do adolescente, que tem mais dificuldade para realizar atividades cotidianas, sentindo-se mal por isso.
Para lidar com essas situações é preciso muito diálogo e carinho para saber lidar com o momento. Busque entender as causas da ansiedade e como ela está afetando o cotidiano.
Assim como uma alimentação balanceada, para evitar transtornos alimentares ligados à ansiedade. Os exercícios físicos também são bons aliados, pois liberam substâncias como a endorfina, que auxilia no combate à ansiedade.
Quando perceber que o caso é mais sério, é fundamental buscar ajuda profissional da área, como um psicólogo. Assim, é possível definir qual será o método de atendimento.
Lembre-se de que, quanto mais cedo o tratamento for aplicado, maiores são as chances de uma recuperação rápida.
Os adolescentes estão numa fase importante da vida, por isso resolver esse problema contribui para que eles tenham um futuro saudável.
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Até o próximo post.
Juliana Conti Elias
CRP 06/139348